Outubro Rosa: mastologista explica principais dúvidas sobre o câncer de mama

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Outubro é o mês de prevenção ao câncer de mama. Mas algumas dúvidas sobre a doença são constantes e, por isso, conversamos com o mastologista Rogério Fenile que esclareceu algumas questões. Confira. 
 
- Quais os métodos para rastreamento do câncer de mama? 
 
É possível fazer o rastreamento com a mamografia que é realizada a partir dos 40 anos de idade. Todos os outros exames como ultrassom, ressonância, por exemplo, são complementares.  
 
- Qual é a importância do autoexame e como fazer? 
 
O autoexame é um passo muito importante na descoberta de caroços que podem ser identificados como tumores. Fazer a palpação regularmente e consultar um especialista ao notar qualquer sinal aumentam as suas chances de cura.
 
 Apesar dos alertas, você não precisa fazer o autoexame das mamas todos os dias! A partir dos 20 anos, a recomendação é que a mulher busque os sinais por volta de uma semana, após início da menstruação. Depois da menopausa, é importante também que a mulher continue a frequência da apalpação mensal.
 
O autoexame é um dos meios fundamentais para descobrir nódulos nos seios, sejam eles malignos ou benignos. No caso de um câncer em estágio inicial, o ideal é encontrar o tumor quando ele ainda não é palpável ao toque da mão, ou seja, em exames complementares. Para isso, as consultas de rotina são indispensáveis.
 
A mamografia, por exemplo, deve ser feita pelo menos uma vez ao ano por mulheres a partir de 40 anos, pois o exame é capaz de detectar tumores minúsculos, ainda em estágio inicial, aumentando as chances de cura durante o tratamento.
 
No caso de grupos com risco aumentado, ou seja, mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama antes da menopausa, câncer de mama bilateral, câncer de ovário e/ou câncer de mama masculino, os exames devem começar 10 anos antes da idade do familiar acometido pela doença e repetidos uma vez ao ano. Mas, calma! A maneira como essa avaliação é feita será analisada pelo especialista em uma consulta.
 
- Quais as novidades e últimos tratamentos sobre a doença?  
 
Em termos de novidades, na verdade o câncer de mama ele tem algumas estratégias de tratamentos que são a cirurgia, a quimioterapia, que todos os anos surgem novos quimioterápicos, que são cada vez mais eficazes em combater o câncer de mama, nós temos terapias-alvo que principalmente contam um antígeno chamado HER-2, e que cada vez consegue se combater mais esse fator de crescimento que é importante e, mais recentemente surgiu a imunoterapia, a partir desse ano, ainda é um método em estágio inicial, uma droga chamada atezolizumabe, a Food and Drug Administration (FDA) aprovou ano passado, e Avisa aprovou o tratamento esse ano, mas ainda apesar dos estudos terem mostrado a eficácia, ainda é tudo muito inicial aqui.  
 
- Como podemos classificar a qualidade de vida pós-câncer? 
 
Hoje, temos mais casos de cura e controle da doença e esses números têm aumentado. Mas, sempre existe a preocupação da recidiva ou metástase, e essa possibilidade existe. No entanto, com o acompanhamento adequado, podemos ficar atentos e a mulher voltar a ter a sua vida normal.
 
Independente das mudanças que forem vivenciadas durante e depois da doença, o médico explica que é fundamental o apoio do parceiro e da família para o cuidado com a saúde emocional da mulher. Pois ela vivenciou um estresse grande e teve que lidar muitas vezes com a mudança de sua aparência, que, consequentemente, afetaram a sua autoestima. “Estudos mostram que a maioria das mulheres tem dificuldades de voltar a ter uma vida sexual, por exemplo. O acompanhamento psicológico é de extrema importância, para ajudá-la em tudo que ela passou, mas a maneira que ela será tratada pelas pessoas que estão mais próximas a ela e o apoio que ela vai receber faz muita diferença”, observa o médico.
 
Outro recurso muito útil para ajudar a paciente nessa etapa é participar de um grupo de apoio, pois ele permite compartilhar experiências, trocar conselhos e ter perspectivas que estão de fora de seu círculo familiar ou de amigos.
 
Principais acompanhamentos
 
As consultas de acompanhamento, após o câncer de mama, costumam ser regulares e vão reduzindo continuamente. Depois de cinco anos, elas passam a ser anuais. A maioria dos tratamentos contra o câncer podem ter efeitos colaterais, sendo que alguns podem ser temporários e outros durarem muito tempo. Têm ainda os efeitos que aparecem anos após o tratamento e passam a ser acompanhados depois. Quando o tratamento termina, acompanhamos a paciente de perto para examinar, conversar a respeito de qualquer sintoma ou receio que a paciente esteja sentido, pedir alguns exames para acompanhamento da doença e ficar atento com os efeitos colaterais posteriores.
 
Já os exames ginecológicos devem ser feitos anualmente, pois muitas mulheres passam a fazer tratamentos hormonais com medicamentos que podem ter efeitos colaterais, como o câncer uterino-- que tem risco aumentado após a menopausa.
 
As pacientes que precisaram fazer cirurgia nas mamas devem realizar a mamografia anualmente. Nos casos de uma cirurgia conservadora, ela é iniciada seis meses após a cirurgia, depois que a paciente já terminou a radioterapia. Como alguns tratamentos de câncer de mama também podem levar a uma menopausa precoce é importante medir regularmente a densidade óssea para prevenir uma possível perda óssea.
 
Embora existam diversos cuidados necessários em um acompanhamento posterior ao câncer de mama, isso não deve ser motivo para a mulher em questão desanimar, pois, com o acompanhamento adequado podemos manter o cuidado com a saúde e fazer o diagnóstico precoce caso haja alguma recidiva ou um segundo câncer.
 
Aprenda a fazer o autoexame de mama 
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