Novos achados se somam às evidências de intervenções em saúde pública para melhorar os níveis de vitamina D.
Resultados de um novo estudo mostram que os níveis de vitamina D podem prever o risco de esclerose múltipla (EM). Os achados sugerem que corrigir a deficiência de vitamina D pode reduzir o risco futuro de desenvolver EM.
O estudo de mulheres finlandesas em idade fértil foi a maior investigação longitudinal desenvolvida até hoje para avaliar diretamente se os níveis de vitamina D em indivíduos saudáveis seriam preditores do risco de desenvolver EM.
Para a pesquisa, os cientistas conduziram um estudo prospectivo de caso-controle aninhado de mulheres na Coorte de Maternidade Finlandesa (Finnish Maternity Cohort, FMC) que haviam fornecido amostras de sangue, incluindo 1.092 mulheres posteriormente diagnosticadas com EM e 2.123 controles.
Os autores observaram que, com cada aumento de 50 nmol/l nos níveis séricos de vitamina D, o risco de desenvolver EM posteriormente durante a vida diminuía em 39%. Mulheres com níveis deficientes de vitamina D tinham um risco 43% maior de desenvolver EM em comparação a mulheres com níveis adequados de vitamina D e um risco 27% maior em comparação a mulheres com níveis insuficientes de vitamina D.
Escrevendo no Neurology, os autores disseram que os resultados apoiam diretamente a deficiência da vitamina D como um fator de risco para EM e fortalecem as justificativas para amplas intervenções de saúde pública para abordar a deficiência da vitamina D.
(Fonte: NCBI)